Viver é muito perigoso… disse o ilustre poeta escritor de Grande Sertão Veredas, nosso João Guimarães Rosa, que viajou o Brasil e nos deu essa obra universal.
E não é por menos. Todos os dias, empresas e pessoas se esforçam para alcançar seus objetivos e, diante das oportunidades, aferir os resultados. Muitas vezes, tem-se lucro, noutras apura-se perdas. Difícil ganhar sempre…
No mundo dos negócios, ferramentas foram desenvolvidas para ajudar os administradores a navegar nesse mar de incertezas e fazer melhores escolhas, afinal, como disse M. Todaro, economia é o estudo e a prática da escolha.
Uma dessas ferramentas é o Risk Assesment (Avaliação de Riscos, numa tradução livre). Numa empresa, cada gestor mapeia, por si só ou com apoio de assessores, os eventuais riscos do negócio. Em geral, classifica-se em graus de risco: baixo, médio e alto, baseando-se na probabilidade de ocorrência e no potencial de impacto. A partir daí, define-se prioridades de ação e traça-se planos para mitigar os eventuais riscos identificados.
O fato é que conviver com riscos é a regra. O que ninguém gosta é de surpresas. Esse é o ponto de inflexão que gera stress.
Por outro lado, há um cavalo branco selado que vai passar na sua frente. As oportunidades estão aí… nem sempre dá pra esperar. Buscar oportunidades faz parte do negócio!
Enfim, diz a doutrina, quando maior o risco, maior o retorno… vai depender do apetite e do contexto em que as decisões são tomadas. Utilizar as ferramentas de gestão adequadas pode ser o diferencial para melhores escolhas.
Já fez seu Risk Assesment hoje?
Nessa coluna, buscaremos trazer riscos e oportunidades que o mercado tem debatido, sejam tributárias, trabalhistas ou cíveis. Um abraço!